Organização política em Esparta
- Em Esparta, vivia-se numa oligarquia ou seja, o poder político estava concentrado nas duas famílias mais importantes, tendo assim dois reis, que eram os líderes religiosos e militares e podiam convocar a guerra.
- Eram controlados pelo Eforado. Os Éforos tinham poderes executivos e judiciais: executavam as leis, vigiavam o seu cumprimento e julgavam os crimes menos graves.
- A Gerúsia tinha poder legislativo e judicial
Todos os membros de ambos os órgãos pertenciam às principais famílias militares, mas eram eleitos por uma assembleia, a Apela, onde participavam os cidadãos com mais de 30 anos e onde se votava a aprovação das leis.
O modelo de democracia ateniense
O modelo político ateniense é pioneiro no género, pois trata-se da primeira democracia da história, onde os cidadãos participam da vida pública, através da Eclésia.
No entanto, apresenta algumas limitações:
– a maior parte dos atenienses (mulheres, metecos e escravos) não eram considerados cidadãos, logo não tinham voz política;
– a liberdade de expressão era limitada, existindo penas, como o ostracismo ou mesmo a morte, para quem colocasse em causa as leis estabelecidas;
– Atenas praticava o imperialismo sobre os seus aliados do mar Egeu.
A educação e o papel da mulher
Educação em Atenas
Até aos 7 anos, as crianças são educadas em casa pela mãe.
Dos 7 aos 20 anos, os rapazes são formados nas mais diversas áreas (intelectuais e físicas), de modo a serem cidadãos de pleno direito.
Educação em Esparta
Até aos 7 anos, as crianças são educadas em casa pela mãe.
Dos 7 aos 20 anos, a educação é orientada para a guerra e proteção da cidade.
As raparigas também praticam atividades físicas, mas também aprendem como tratar da casa e da família.
O papel da mulher e os debates atuais
A mulher desempenhava um papel subalterno na sociedade ateniense. Impossibilitada de participar na política da pólis, tinha uma vida confinada ao recato da casa, sobretudo no gineceu, e os seus direitos eram muito limitados. Tinha como funções a educação dos filhos (até aos 7 anos), tear e tecer peças de roupa e, se pertencesse a famílias menos abastadas, vendia nos mercados.
O papel social secundário da mulher foi uma constante ao longo da história e apenas no final do séc. XIX e, sobretudo, ao longo do séc. XX, foi conseguindo desempenhar um papel igual ao do homem. Ganhou o direito de voto nas eleições e o direito de poder participar diretamente na política, entre outras conquistas. No entanto, ainda hoje se verificam situações de discriminação e desigualdade social com base no género.
Papel da mulher
Atenas
Posição subalterna, dependendo do pai e, posteriormente, do marido.
Educação orientada para os afazeres domésticos.
Casava-se cedo (entre os 15 e os 18 anos) e o seu marido era escolhido pelo pai.
Não participava na vida política.
Raramente saía de casa.
Esparta
Incentivada a ser forte e resistente.
Participava em torneios e práticas desportivas.
Recebia educação mais avançada, pois, na ausência dos homens, governavam a casa.
Casava mais tarde (entre os 19 e os 20 anos) e após pedir autorização ao Estado
A organização económica e social no mundo grego: o exemplo de Atenas
As atividades económicas
Atenas, como a maior parte das poleis, vivia da agricultura e do comércio, procurando no exterior o que não tinha capacidade de produzir, como os cereais. Deste modo, e tendo em conta a sua localização geográfica, desenvolve uma economia:
– comercial, com base no comércio;
– marítima, apoiada na proximidade ao mar e no desenvolvimento da construção naval;
– monetária, com o cunho de moeda em prata, para pagar os produtos adquiridos.
A organização social ateniense
A sociedade ateniense estava dividida em três grupos sociais:
Cidadãos – Homens livres, maiores de 18 anos, filhos de pai e mãe atenienses. Eram os únicos a quem era permitida a posse de terra, da qual provinham os seus rendimentos. Eram também os únicos a participar na vida política ateniense, ocupando cargos nos organismos políticos.
Metecos – Estrangeiros autorizados a residir e a trabalhar em Atenas, onde viviam do comércio e do artesanato.
Escravos – Era o maior grupo de Atenas, talvez cerca de metade da população, constituído por prisioneiros de guerra, que tratavam dos trabalhos mais duros, como a extração mineira, trabalho nos campos e atividades domésticas.
O quotidiano
Os cidadãos eram os únicos que possuíam propriedades e tempo livre. Habitavam casas simples e dedicavam a sua vida a atividades externas: política, desporto, lazer.
Os metecos dedicavam-se às suas atividades económicas. Viviam junto das suas oficinas.
Os escravos viviam em função dos cidadãos e trabalhavam nas suas casas, nos seus campos e nas suas minas.
- Em Esparta, vivia-se numa oligarquia ou seja, o poder político estava concentrado nas duas famílias mais importantes, tendo assim dois reis, que eram os líderes religiosos e militares e podiam convocar a guerra.
- Eram controlados pelo Eforado. Os Éforos tinham poderes executivos e judiciais: executavam as leis, vigiavam o seu cumprimento e julgavam os crimes menos graves.
- A Gerúsia tinha poder legislativo e judicial
Todos os membros de ambos os órgãos pertenciam às principais famílias militares, mas eram eleitos por uma assembleia, a Apela, onde participavam os cidadãos com mais de 30 anos e onde se votava a aprovação das leis.
O modelo de democracia ateniense
O modelo político ateniense é pioneiro no género, pois trata-se da primeira democracia da história, onde os cidadãos participam da vida pública, através da Eclésia.
No entanto, apresenta algumas limitações:
– a maior parte dos atenienses (mulheres, metecos e escravos) não eram considerados cidadãos, logo não tinham voz política;
– a liberdade de expressão era limitada, existindo penas, como o ostracismo ou mesmo a morte, para quem colocasse em causa as leis estabelecidas;
– Atenas praticava o imperialismo sobre os seus aliados do mar Egeu.
A educação e o papel da mulher
Educação em Atenas
Até aos 7 anos, as crianças são educadas em casa pela mãe.
Dos 7 aos 20 anos, os rapazes são formados nas mais diversas áreas (intelectuais e físicas), de modo a serem cidadãos de pleno direito.
Educação em Esparta
Até aos 7 anos, as crianças são educadas em casa pela mãe.
Dos 7 aos 20 anos, a educação é orientada para a guerra e proteção da cidade.
As raparigas também praticam atividades físicas, mas também aprendem como tratar da casa e da família.
O papel da mulher e os debates atuais
A mulher desempenhava um papel subalterno na sociedade ateniense. Impossibilitada de participar na política da pólis, tinha uma vida confinada ao recato da casa, sobretudo no gineceu, e os seus direitos eram muito limitados. Tinha como funções a educação dos filhos (até aos 7 anos), tear e tecer peças de roupa e, se pertencesse a famílias menos abastadas, vendia nos mercados.
O papel social secundário da mulher foi uma constante ao longo da história e apenas no final do séc. XIX e, sobretudo, ao longo do séc. XX, foi conseguindo desempenhar um papel igual ao do homem. Ganhou o direito de voto nas eleições e o direito de poder participar diretamente na política, entre outras conquistas. No entanto, ainda hoje se verificam situações de discriminação e desigualdade social com base no género.
Papel da mulher
Atenas
Posição subalterna, dependendo do pai e, posteriormente, do marido.
Educação orientada para os afazeres domésticos.
Casava-se cedo (entre os 15 e os 18 anos) e o seu marido era escolhido pelo pai.
Não participava na vida política.
Raramente saía de casa.
Esparta
Incentivada a ser forte e resistente.
Participava em torneios e práticas desportivas.
Recebia educação mais avançada, pois, na ausência dos homens, governavam a casa.
Casava mais tarde (entre os 19 e os 20 anos) e após pedir autorização ao Estado
A organização económica e social no mundo grego: o exemplo de Atenas
As atividades económicas
Atenas, como a maior parte das poleis, vivia da agricultura e do comércio, procurando no exterior o que não tinha capacidade de produzir, como os cereais. Deste modo, e tendo em conta a sua localização geográfica, desenvolve uma economia:
– comercial, com base no comércio;
– marítima, apoiada na proximidade ao mar e no desenvolvimento da construção naval;
– monetária, com o cunho de moeda em prata, para pagar os produtos adquiridos.
A organização social ateniense
A sociedade ateniense estava dividida em três grupos sociais:
Cidadãos – Homens livres, maiores de 18 anos, filhos de pai e mãe atenienses. Eram os únicos a quem era permitida a posse de terra, da qual provinham os seus rendimentos. Eram também os únicos a participar na vida política ateniense, ocupando cargos nos organismos políticos.
Metecos – Estrangeiros autorizados a residir e a trabalhar em Atenas, onde viviam do comércio e do artesanato.
Escravos – Era o maior grupo de Atenas, talvez cerca de metade da população, constituído por prisioneiros de guerra, que tratavam dos trabalhos mais duros, como a extração mineira, trabalho nos campos e atividades domésticas.
O quotidiano
Os cidadãos eram os únicos que possuíam propriedades e tempo livre. Habitavam casas simples e dedicavam a sua vida a atividades externas: política, desporto, lazer.
Os metecos dedicavam-se às suas atividades económicas. Viviam junto das suas oficinas.
Os escravos viviam em função dos cidadãos e trabalhavam nas suas casas, nos seus campos e nas suas minas.